terça-feira, 13 de maio de 2014

Mas, senhor, eu gosto é de pissas!


Não percebo porque é que tenho uma capacidade acima da média para ouvir quem não me interessa ouvir. Para ouvir quem não me interessa mesmo nada. Falo da minha capacidade paranormal para conseguir ouvir gajas. GAJAS! Isso mesmo. GAJAS! Não dá para entender como é possível que as gajas acham que devem, que podem e que faz parte do normal funcionamento da vida eu ter que as ouvir. É que eu não vim a este mundo para as ouvir!
Bem, também não é assim tão radical. Gosto de ouvir uma gaja a falar. A falar sobre as suas cenas. Se é que alguém sabe o que são cenas de gajas. Mas pronto, gosto de as ouvir falar sobre as cenas mais incríveis que lhes vão acontecendo. Mas só sobre essas cenas. Quando começam com trivialidades, maledicências e afins... dá-me uma vontadinha de as mandar para a puta que as pariu. É mau? É!, Eu sei, mas não tenho pachorra para gajas desinteressantes. As gajas não têm de ser desinteressantes. Eu conheço muito boa gaja super interessante, tal e qual eu. Mas daí a conseguirem quebrar aquela barreira que as separa da palermice, vai um grande passo. Mas quando conseguem avançar, eu gosto de as ouvir. Claro que eu tenho as minhas taras e manias e gosto de ouvir as gajas a falar de sexo, de fodas, mesmo. Gosto de as ouvir a falar de pissas, de minetes, de broches ou mesmo de uma valente sessão de sexo anal. Há ali um brilhozinho nos olhos que não engana, tal e qual o algodão. Nessas alturas, somos todas iguais. Não há espaço para jogos, aqueles jogos típicos das gajas quando se querem armar umas com as outras. Decididamente, quando consigo chegar a este ponto, tenho plena consciência de que é um ponto de não retorno. Por vezes tenho de me controlar porque acho que me vai dar uma vontade incontrolável de as beijar, às gajas, só porque estamos em comunhão de... sentimentos.

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