quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Já estou a pegar no casaco...


Ups! Agora é que reparei que o post imediatamente anterior a este, foi escrito ontem... é o que faz não dominar as tecnologias! Escrevi-o ontem e programei-o para ser publicado ontem... pelo menos julgava eu... Peço desculpa pelos desajustes temporais, mas uma coisa é certa. Hoje é quinta feira, já me passou a maluqueira e estou para as curvas, que é para onde eu vou.

Hoje preciso de sossego!


Há dias assim. Dias diferentes. Diferentes no sentido que me parecem dias que não são dias. São mais uma espécie de limbo. Quem nunca se sentiu assim? Com uma vontade de desaparecer, para bem longe, para um lugar onde não seja necessário falar com pessoas. Ah, seria tão bom, poder ouvir o silêncio. Há dias assim. São dias tão diferentes que nem sequer consigo pensar em homens. Acho mesmo que nestes dias não seria capaz de suportar um homem por perto. Os homens são chatos. Só pensam na melhor maneira de nos levarem para a cama. São tão previsíveis que até me deixam sem forças. E nestes dias as forças são poucas. O que me vale é que amanhã vai ser outro dia, de preferência um dia em cheio. É quinta feira. Gosto de sair à quinta feira, pelo menos no verão já que a sexta feira é para esquecer e é, pelo menos gozo a quinta feira. Esquecendo tudo o resto... os fins de semana são para o canibalismo... é muita gente a ver se se comem uns aos outros... não tenho pachorra... já tive, agora não tenho. Gosto de sair à noite, de ir a uma discoteca, mas com limites. Não gosto de engates selvagens e fora da ordem normal das coisas. Já gostei, agora não gosto. Há uns anos atrás, queria lá bem saber se um tipo, no final da noite, se enganava no meu nome só porque estava de tal maneira alienado... desde que me desse o que eu queria... eu sei, é horrível viver assim. Mas quem é que nunca passou por este tipo de engates descontrolados? Em que acabamos numa cama que nunca vimos mais gorda? Com pessoas que nunca vimos em lado nenhum? E quando é só um... é uma sorte... 

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vestida.


Todos nós temos de andar vestidos... pelo menos quando saímos à rua... porque em casa, gosto de andar nua. Não tenho muitas preocupações com o facto de poderem estar a espreitar para dentro de minha casa e verem-me como vim ao mundo... também, convenhamos, que num sétimo andar estou um pouco resguardada, por isso, ando como muito bem me apetece. Mas na rua tem que ser de outra maneira. Não sou mulher para andar com roupa muito justa. Incomoda-me e, desculpem-me as matronas que gostam de usar roupa justa, dá-me um ar foleiro. Pronto, já sei, lá vem aquela com a mania que é boa mas que tem um corpo desgraçado e que não fica nada bem com uma roupa justa. Não é nada disso. Gosto do meu corpo e sei que aguenta muito bem uma roupa justa mas não gosto mesmo. Gosto de umas saias travadas. Adoro. E sempre com uma meia preta, até meio da coxa, de preferência com um ligueiro. Podem achar que já não se usa nada disso, mas eu uso e gosto. Como também gosto de estar com um homem sem tirar as meias. Adoro. Fica um bocadinho caro... porque acabam, quase sempre, por se romperem... mas adoro!